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Mostrando postagens de setembro, 2017
Andar sem carne sem matéria esperando o sinal de pedestres perdida no que ficou pelo caminho - na esperança de largar.

Fragmentos

Esse peito tão aberto Não tá certo Sem massa que o cirza suture arremate Esse peito Esse jeito Sem rejunte que o grude Esse peito Não tem pé ..... Abre-se um pedaço de calçada voo livre Nada, nada

Cara Coroa?

Polariza, bem como brilham as bolinhas sobre a coroa:  fogos, rixas na nossa época em que esporro virou ouro,   mas não, o que reluz não é tal pose   também como nunca luziram   as jóias da rainha.

- Esquizo -

A gente sobe em bolhas depois voa  na última camada dessa primavera. Pendenguinhas, Violetas roxas, eu encontro, topo  com o fim do mundo e voltamos  pra esse chão de cerâmica  onde não tô presente, nem é hora. onde a vida pulula em gás hélio e já nos soltamos  antes do limite da atmosfera.
Um poste de luz tão antigo e paciente, curvado, compreende os trilhos, capta o pó porque revela a vida que às vezes chega com o trem.
Eu pegava o momento em que o peixe ia pra onde tinha mais peixe, em que o mar fez-se casa.  em cada, mar em cauda, e pra ser um traço, um braço, caminho onde passa a corrente, o cardume, acabava sendo um pedaço de água também.
Não sei o que quero: me jogar no vazio feito ele fosse cola.  Me chamam: pelo nome não me reconheço.  O pensamento em você: meu corpo um peso leve-me
Impossível mover seu destino, mas sim se manter movediço, mole, malemolente e ativo pra toda forma de bicho, perigo, que contigo se esbarra e se mete e repete: esta é tua sina, mas você, então, bam- boleando aproveita essa baque, esse giro, pra abraçar tudo que te atravessa, aceitar quem contigo se afina.